sábado, 12 de abril de 2008

rascunhos de Delirium Cordia

Eu quero que saibas, que ele não vai voltar… olha me nos olhos! Ele não vai voltar…
Só assim é que poderás saber a verdade. Portanto, faca na mão, corta-lhe a goela, tira-lhe a pele, cozinha-o…e agora põem-no a congelar, será a única maneira de não desperdiçar.

Estou indiferente sem qualquer resposta, mas livre de toda vergonha.
Respiro em toda a passagem pela cidade, em todos os becos, em todas as ruas e em todos os caminhos incertos…Respiro sem resposta, mas livre de toda a vergonha.

A noite passada tive um sonho estranho, onde tudo era exactamente o que parece, não haviam preocupações em relação ao aquecimento global, onde as pessoas pensavam que estavam a ser recompensadas por se tratarem umas ás outras como gostavam de ser tratadas, por comprimem os sinais de transito, por curarem doença, por mandarem cartas com a morada do remetente e agora podem nadar em qualquer dia do Inverno.

Por favor parem com o barulho! Que todas estas vozes não nascidas desapareçam da minha cabeça!
O que é que se passa?
O que é que se passa!?
Quando eu for alguém irei vos encostar á parede, porque tudo o que eu oiço não faz qualquer sentido.
O que é isto? O que?!
Ah… a ambição torna-te belo, meu porco.

Então é assim? O Senhor vai se embora, deixando-me aqui no meio da poeira..da gritaria..da poeira..da gritaria..do pânico..do vomito.. Deus adora isto, Ele adora isto…

Alguns rascunhos para Delirium Cordia, é estranho como o que eu escrevo nao faz sentido nenhum se tentarmos arranjar sentido para isto. mas enfim....nada disto faz sentido... as pessoas...eu..as pessoas... bah