quinta-feira, 18 de abril de 2019

Eu sou tu e já lá vai algum tempo

Nem tudo é tranquilo, Nem tudo é demais, Nem tudo fica para além de mim, Nem tudo é suspeito. ... Mas sinto mesmo assim. Que era mais fácil renascer, Não querer mais para mim. Mas sim aceitar que tudo ficará e será sempre assim. Só tenho Uma pergunta.. Valerá isto tudo a pena, De todos os que exemplificam, E logo se extinguem. Será o meu fogo assim tão óbvio, Serão vocês o oxigénio.. Ou serão apenas a madeira que eu queimo? Nem falo dos altos e baixos, Ou das sensações de esperança Não falo de momentos, Nem de nos sentirmos crianças. Falo sim das estradas que já nem confiamos. Somos palavras e promessas, Agarrar mãos e abraços, Fica tudo por aí, Nunca chegamos a mar aberto. Então ser estranho serei, E nunca me identificar, Talvez ter medo seja aquilo que me vai ajudar. Sem tirar este nó, Não o sei tirar da garganta... É apenas um grito Ou só mais uma queixa? De algo que não nasceu, Pelos vistos nem irá... Sou apenas o impasso a ver no que dá. E assim passam anos E eu e tu a olhar Seremos assim tão inferiores Ou não queremos aceitar? Uma guerra pode ser vencida, Com o teu olhar...... Então clemencia, para mim não há lugar. Quantas mais conclusões Para nos poder ligar, Eu e tu seremos só nós Mas temos de largar Porque ser egoísta Ainda nos vai matar, Ou empurrar para nós, Digo isto tudo em singular, É mais fácil arrepender do que simplesmente aceitar. Não será a primeira vez Mas cada uma é melhor, Porque vejo mais que nós Porque deixo de esconder malas, Mas só falho por saber, Ou quero dizer, sentir. Nem Deus iria permitir. Desert in your eyes... An ocean in mine...

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